"Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada." - Clarice Lispector



sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Sem promessas, sem dívidas.


O brilho da tua alma reflete nos meus olhos e o teu abraço parece infinito, me ganha e me encontra de todas as maneiras possíveis. Não há em outro lugar no mundo alguém que saiba brincar de amar como você sabe, ou como nós sabemos. A nossa música toca sempre que a tua imagem me vem ao pensamento, parece destino, parece amor. Até a palavra amor, pode-se colocar todos os verbos no pretérito mais que perfeito, aquele que acabou e que não voltará. Esqueça que te machuquei e que você por um momento conseguiu, ou tentou me odiar. Lembre-se apenas de quando o meu sorriso era o que mais importava para você e nunca se esqueça do beijo que eu te dei quando o teu coração estava distante do meu. Por falar em esquecer, esqueci de te avisar que eu não me apaixono, que eu não ouço meu coração e que eu nunca te falei de amor porque eu não sei amar, não me lembrei de avisar-te que eu não aprendi a dizer 'eu te amo'. Não tente ou queira me odiar, eu não te prometi amor por toda eternidade, é, eu não te prometi.

Três beijinhos :*

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