"Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada." - Clarice Lispector



quarta-feira, 23 de março de 2011

Velho amor.


Pois é, eu não deveria esperar de ti aquele abraço no qual eu me perdia, eu nem deveria te deixar confuso com as minhas palavras que mudam a cada dia. Mas sabe, me acostumei com o teu sorriso, me acostumei com o teu olhar que conhecia cada movimento meu e com aquele teu velho amor, que era maior que qualquer sentimento já dedicado a mim. Eu não sei exatamente o porquê, mas em ti eu me via, contigo eu sabia exatamente quem eu era, quem eu sou. Sei que o tempo passou e que muita coisa mudou, mas eu ainda vejo os mesmos olhos, o mesmo amor, talvez por pura vontade de te ter para sempre, mas eu ainda vejo. Não espero que lembre de mim por toda eternidade, mas peço-te que nunca esqueça daquele amor que em mim existiu somente por você.

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