"Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada." - Clarice Lispector



quinta-feira, 26 de maio de 2011

E novamente, você.


Eu não tenho mais voz, perdi inclusive as forças para chorar e já não existem frestas na janela para que eu veja o sol. Nem o poderia, os últimos dias têm sido tempestuosos e tudo que me é permitido sentir são os fortes ventos que também insistem em se alojar dentro de mim. O frio chegou a minha alma e dela tomou conta em segundos. Neste momento tenho apenas uma necessidade; os teus braços em mim. Eu deveria me conter e deixar-te partir, mas como posso fazê-lo se o mundo parece desabar quando não estou junto a ti ?
Eu sei que nada do que eu diga poderá mantê-lo aqui comigo, então peço-te apenas que volte, que não se vá para sempre. Preciso ter a certeza de que ainda nas noites frias você estará pensando em voltar para a minha vida, retornar para o meu sentimento. Olhe para a lua e veja-me lá, olhando por ti! Você sabe que está me deixando com um céu cinza e escuro, com as mãos frias e os olhos perdidos.
O que posso prometer-te? Esperar-te-ei! Mas apenas por um tempo, não demore para voltar.

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