"Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada." - Clarice Lispector



sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O mundo lá fora.

Todos os dias a metade de alguém renasce ou nasce pela primeira vez. O sol traz um novo dia e com ele vêm novos amigos, novas piadas, gargalhadas ou lágrimas, algumas vezes. Ao final de cada dia alguma coisa foi aprendida, algum sentimento tomou conta de todos os sentidos e de algum modo, a alma está maior. Esse conjunto de emoções se deve a complexidade do mundo lá fora, o mundo que é visto por poucas pessoas, essas poucas que sabem viver cada momento com a devida intensidade. Tantas mudanças, que para algumas pessoas são imperceptíveis, fazem de cada personalidade algo diferente, único e inevitavelmente mutável. É engraçada a forma como cada pedacinho dentro das pessoas morre todos os dias e como cada um destes se reconstitui de maneira diferente resultando em pedacinhos completamente contrários, possibilitando a criação de um novo ser, um novo conceito e sentimento por toda e qualquer pessoa. O mais importante, talvez, seja aprender e reaprender com cada pedacinho, com cada dia, com cada novidade e assim possivelmente a intensidade de um mundo, que mostra-se apenas para pessoas especiais, possa ser reconhecida e interpretada como tem de ser. E a vida? Ela se renova, dia após dia.


Dedico, dedico *-* Fê, esse é pra ti!

Um comentário:

  1. Num sei como vc fala q eu escrevo melhor q vc...

    parabéns viu... gostei do texto ^^

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